quinta-feira, 17 de maio de 2007
















Os Partos
Nascimento Leboyer Divulgado no Brasil em 1974, este tipo de parto provocou algumas controvérsias e também reuniu vários adeptos. É caracterizado pela penumbra na sala de parto, as pessoas falando baixo, o ambiente aquecido. Leboyer é um poeta, obstetra e filósofo francês. Lançou um livro chamado “Nascer Sorrindo”; o primeiro dos três escritos por ele, que aborta uma nova modalidade de parto concretizada por seu descobridor através de inúmeras experiências. Trata de uma postura em relação à criança que nasce. Essa postura pode ser indicada para qualquer tipo de parto, pois a atenção especial ao recém-nascido é a essência da proposta de Leboyer. Ela procura oferecer paz e tranqüilidade, nada de palmadas e esse tipo de coisa. O bebê é retirado pelo obstetra e às vezes pela mãe, depois colocado sobre o peito da mãe para ser acariciado e amamentado. O cordão umbilical é cortado logo após parar de pulsar. Depois é colocado em um pequena banheira com água morna, revivendo uma sensação de “volta ao útero”. O pai geralmente acompanha esse processo. Como surgiu o Nascimento Leboyer Esta é um história muito interessante. Leboyer estava cansado da medicina convencional e decidiu ir até a Índia para reencontrar sua razão de viver. Isso se deu através da observação de partos naturais, massagens em recém-nascidos, procedimentos adotados pelos hindus.

Parto Normal O desenvolvimento da obstetrícia iniciou, no começo do século passado, e foi definindo, através dos anos, um tipo de parto — que tem sido realizado com freqüência nas maternidades, desde aquela época — que visa, fundamentalmente, zelar pela segurança e comodidade da mãe, procurando fazer com que o nascimento ocorra da maneira mais fisiológica possível, com um mínimo de interferência do médico e sua equipe. “O médico apenas supervisiona, sem forçar o nascimento”, esclarece o Dr. Décio Noronha. Para ajudá-lo nessa tarefa, ele conto com alguns elementos do meio ambiente, bem como com certas normas de procedimento. Assim, há algumas características que também servem para diferenciar este tipo de parto de outros. A iluminação, é considerada elemento importante, por possibilitar uma melhor visão durante todo o trabalho, quando é necessário estar atento a detalhes e acontecimentos que uma situação de penumbra, possivelmente, não permitiria detectar com tanta facilidade. Por exemplo: quando fecha o pequeno corte realizado na vulva para evitar a dilaceração irregular do tecido, o obstetra trabalha numa área relativamente pequena, e necessita ser preciso em seus gestos para dar os pontos de forma correta. Da mesma forma, a cor do bebezinho, ao nascer, é um dado que possibilita ao médico avaliar suas condições de saúde — e mais uma vez a luz é usada. A posição da mesa de parto, geralmente oblíqua, tem uma finalidade considerada importante: manter o canal de parto menos curvo possível, facilitando a descida e saída do bebê. Para garantir a assepsia e evitar, durante o parto, a presença de bactérias do meio externo, a equipe habitualmente usa luvas, máscaras, gorros e aventais todos esterilizados. Ainda na sala de parto, pode observar a presença de equipamento de primeiros socorros, aparelhagem para uma possível cesárea de emergência. Existe ainda uma aparelhagem para facilitar a saída do bebê, caso necessário. Mas vale reforçar que esse equipamento é usado apenas quando necessário e somente para garantir a segurança do bebê e da mãe. Em certos casos, é necessário todo um preparo da gestante, como nas diabéticas ou nas com problemas no coração. O que está em discussão hoje, por uma boa parte dos obstetras, é o uso cada vez maior desta intervenção. Enquanto nos países desenvolvidos a freqüência é de 5 a 10%, no Brasil, em certas regiões, chega a cerca de 60%, e em alguns hospitais particulares, a 80%; números que colocam o Brasil em um dos primeiros lugares no mundo em número de cesáreas. Índices tão altos podem ser explicados, por um lado, pelo freqüente receio das mulheres em relação ao parto normal: medo da dor, da ruptura de períneo, da queda de bexiga e outros “danos”. Esses fatos ocorriam com alguma freqüência antigamente, na época em que a obstetrícia ainda não dispunha de recursos, mas hoje estão , em grande parte, resolvidos, pelo uso de anestesias e pelo desenvolvimento da técnica. Por outro lado, a cesárea, antes do surgimento de antibióticos e aprimoramento de sua técnica, muitas vezes levava à morte. Por isso, ela tinha pouca divulgação e era pouco usada, ocorrendo mais partos difíceis na geração das nossas avós e mães. Esta lembrança faz com que muitas mulheres temam mais o parto de que a cesárea. A pouca informação, em relação ao assunto, também é apontada pelos obstetras como responsável pela alta freqüência da operação, e leva muitas mulheres a pedir a cesárea. Para estas mães, é indicado primeiro, que se informem sobre a cesárea e o parto normal, tentando aprimorar seus conhecimentos sobre fisiologia e anatomia. O importante é não fechar o diálogo. Os medos devem ser colocados para fora, discutidos e enfrentados. Só assim é que a mulher deve decidir com a certeza de ter escolhido o melhor. Para mãe que não tem condições de escolher, e tiver de ser operada, é recomendável ainda que ela se informe o mais possível sobre a operação e seus limites, bem como sobre o período pós-operatório. É importante que não durma durante o processo e participe o mais que puder, tendo uma postura de aceitação da cesárea.
cesariana


































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Reprodução Humana
Índice:
Aparelho Reprodutor do Homem
Aparelho Reprodutor da Mulher
Fecundação
Desenvolvimento Embrionário
Gravidez e Parto

Na espécie humana, como acontece na maioria dos animais, a reprodução é sexuada e os sexos estão separados. Existem indivíduos masculinos e indivíduos femininos, que diferem pelas suas glândulas sexuais e por um conjunto de características sexuais secundárias.
Do aparelho reprodutor masculino humano fazem parte os seguintes órgãos:


- os testículos, os canais deferentes e a uretra, as vesículas seminais e a próstata, e, finalmente, o pénis.
Do aparelho reprodutor feminino fazem parte os seguintes órgãos:
- os ovários, as trompas uterinas, o útero e a vagina.

O mecanismo segundo o qual se processa a formação dos gâmetas, a partir das gónadas diz-se gametogénese. No homem, a produção de espermatozóides, a partir dos testículos, chama-se espermatogénese.
A espermatogénese realiza-se de modo contínuo a partir do período de maturidade sexual.

O espermatozóide humano é constituído por cabeça, segmento intermédio e cauda.

Do aparelho reprodutor feminino fazem parte os seguintes órgãos:
- os ovários, as trompas uterinas, o útero e a vagina.


Na mulher, a produção de óvulos a partir dos ovários é designada ovogénese.
Os óvulos têm uma quantidade muito pequena de vitelo.
Através da cópula, o homem deposita, na vagina feminina os espermatozóides.
Os espermatozóides nadam pelo oviduto, onde se encontram com o óvulo e o fecundam. Um óvulo é fecundado por um espermatozóide apenas.

Após a fecundação, ainda no oviduto, tem início a clivagem do ovo.
As divisões sucessivas do zigoto constituem a clivagem ou segmentação, e as células formadas denomina-se blastómeros.
Após as primeiras clivagens o embrião atinge a fase de mórula.
Algum tempo após a fecundação dá-se o início da diferenciação dos anexos embrionários. Nesta etapa o embrião chega ao útero e ocorre a nidação.
Gradualmente o embrião começa a tomar uma forma definitiva. O seu aspecto muda de hora a hora. Nesta imagem podemos observar um embrião humano com quatro semanas. Mede cerca de 3 milímetros e os olhos, braços e pernas desenvolvem-se. Nesta outra, o embrião tem seis semanas e mede 1 cm. Aqui o embrião tem seis
semanas e meia. O seu tamanho ultrapassa o centímetro e todos os órgãos internos estão em desenvolvimento. Ao fim de oito semanas, quando os ossos se começam a formar, o embrião denomina-se feto. Ao fim de 18 semanas o feto mede cerca de 15 centímetros e é muito activo. Com 5 meses o feto mede cerca de 25 centímetros e pesa mais de um quilograma.

A união entre o embrião e a placenta faz-se pelo cordão umbilical. No interior do cordão umbilical existem veias e artérias sanguíneas que transportam o sangue fetal até a placenta. Em condições normais não há mistura de sangue entre o embrião e a mãe, pois estão separados pela barreira placentária.
O desenvolvimento prossegue, normalmente, 9 meses. Ao fim desse período a cabeça do feto encontra-se orientada para a abertura do útero. Chegado o momento do nascimento, o tecido muscular da parede uterina começa a contrair-se, sendo por essa razão o feto deslocado lentamente para a vagina. O feto é então empurrado para fora do corpo da mãe. O cordão umbilical que liga o recém-nascido ao útero da mãe é cortado.
Após o nascimento, as contracções do útero continuam, até ser expulsa a placenta.
Durante a gravidez as glândulas mamarias sofrem mudanças que as preparam para a produção de leite depois do parto.

© Leonel Pereira
Texto baseado na videocassete didáctica Reprodução Humana
Uma Edição da

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Anticoncepcionais
Camisinha A camisinha, chamada também de camisa-de-vênus ou preservativo, é o método mais simples. É vendida em farmácias e supermercados e qualquer homem pode usá-la. É uma espécie de saquinho de borracha que deve ser colocado no pênis já ereto, antes da penetração na vagina. O esperma ejaculado fica dentro da camisinha, impedindo que os espermatozóides entre no corpo da mulher. Ao colocar a camisinha, é preciso deixar um espaço livre no fundo, para que o esperma se deposite ali. O preservativo deve ser retirado no fim da relação sexual, com o pênis ainda ereto. Como impede o contato direto entre o pênis e a mucosa da vagina, a camisinha serve também para prevenir a transmissão de doenças, como a sífilis, a gonorréia e a AIDS. Pílula É um comprimido feito com hormônios não naturais que impedem a ovulação. É um método quase 100% seguro de evitar a gravidez. A pílula deve ser tomada todos os dias, no mesmo horário. Cada cartela tem 21 comprimidos. O primeiro deve ser tomado no quinto dia a partir da vinda da menstruação. Adolescente não deve tomar pílula, pois seus hormônios podem interferir no desenvolvimento sexual, que ainda não está completo. Para algumas mulheres, a pílula pode trazer problemas de saúde. Por isso, esse anticoncepcional só pode ser receitado por médico, que avaliará a saúde da mulher antes de indicá-lo. É importante também que todas as mulher que tomam pílulas façam consultas médicas periódicas. No primeiro mês em que se toma pílula, é bom usar também outro método, como a camisinha. Isso porque às vezes ainda ocorre ovulação nesse primeiro mês. DIU DIU significa “dispositivo intra-uterino”. É uma peça de cobre ou plástico, que é colocada, pelo médico, dentro do útero. Ela impede que o espermatozóide chegue ao óvulo ou que o óvulo fecundado se implante no útero e se desenvolva. Só um médico pode colocar o DIU. As mulheres que usam esse método devem consultar o médico periodicamente, pois às vezes ele provoca sangramentos ou outros problemas de saúde. Diafragma É uma capinha de borracha que deve ser colocada na parte mais profunda da vagina, de modo a tampar a entrada do útero, impedindo a penetração dos espermatozóides. Deve ser colocado antes da relação e retirado 8 horas depois. A colocação do diafragma não é muito simples, é preciso um pouco de treino. Deve-se consultar um médico, que indicará o tamanho de diafragma adaptado para cada mulher e ensinará a usá-lo. O diafragma não prejudica a saúde e não é sentido nem pela mulher nem pelo homem durante a relação. Coito interrompido Consiste em retirar o pênis da vagina da mulher antes da ejaculação. Não é um método seguro. Às vezes, saem goras de esperma antes da ejaculação. Como uma gotinha tem milhões de espermatozóides, poderá ocorrer gravidez. Além disso, dificilmente os homens têm controle suficiente sobre seu próprio corpo para interromper a relação no momento exato. Também não é um método satisfatório, pois pode atrapalhar o prazer sexual do casal. Tabelinha É um método natural, pois não utiliza nenhum material ou remédio. Consiste em não ter relações sexuais no período fértil, ou seja, no período em que existe um óvulo maduro no organismo da mulher. Só dá certo se a mulher for bem regulada, quer dizer, se sua menstruação não atrasa. Para usar a tabela, a mulher deve anotar numa folhinha o início da menstruação: é o primeiro dia do ciclo. Numa mulher que menstrue de 28 em 28 dias, o 14º dia será o dia da ovulação. Se menstruar de 30 em 30 dias, será o 15º. Não se deve ter relações 4 dias antes e 4 dias depois da ovulação. Os dias mais seguros de ter relações sexuais sem engravidar são: 7 dias antes da menstruação; os dias da menstruação; 3 dias após a menstruação. É preciso muito cuidado: o método da tabelinha falha demais. Em mulheres com menstruação irregular, ele não funciona mesmo. E até quando o ciclo é bem certinho, pode ocorrer uma irregularidade passageira. Por isso, não é um método adequado para quem evitar de todo jeito uma gravidez.



vasectomia

A vasectomia é a ligadura dos canais deferentes no homem. Ela corta apenas o canal que leva os espermatozóides do testículo até as outras glândulas que produzem o esperma masculino. Continua a haver ejaculação normal, apenas, agora, sem espermatozóides.É uma pequena cirurgia feita com anestesia local em cima do escroto (saco). Não precisa de internação. É uma cirurgia de esterilização voluntária definitiva e, por isto, o homem tem de ter certeza absoluta que nunca mais poderá ter filhos.

Ligadura de trompas
A ligadura de trompas é realizada nas mulheres que nunca mais querem filhos. Pode ser feita de várias maneiras mas sempre exige internação e anestesia geral ou regional. É uma cirurgia de esterilização voluntária definitiva e, por isto, a mulher tem de ter certeza absoluta que nunca mais poderá ter filhos.



Mulher é mais vulnerável às DSTsA mulher é mais vulnerável a Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) do que o homem, de acordo com o presidente da Sociedade Cearense de Ginecologia e Obstetrícia, Fernando Aguiar. ''A anatomia feminina é um receptáculo, a vagina é mais úmida que o pênis. A uretra feminina também é mais curta, o que facilita a entrada de germes, além de ser próxima a duas cavidades, o ânus e a vagina'', explica ele. O ginecologista Frederico Perboyre acrescenta que a higiene do pênis também se torna mais fácil por ser um órgão exteriorizado. O ginecologista Sérgio dos Passos Ramos considera que a mulher transmite mais que o homem as DSTs por não fazer facilmente o diagnóstico. ''No homem, a maioria dos problemas se manifestam claramente e ele logo identifica. Na mulher, podem ficar mais escondidas''. As DSTs são transmitidas através do contato sexual, que não se resume a penetração do pênis na vagina. De acordo com o ginecologista Sérgio dos Passos Ramos, essas doenças podem ser transmitidas em todo o contato do pênis com a vagina, com a vulva (parte externa da vagina), com o ânus ou com a boca. Portanto, não é necessário ejaculação para contaminação por vírus e bactérias. Qualquer contato sexual pode transmitir doenças como Aids e HPV. Daí a importância do preservativo em toda relação sexual.----------------------------------------------------------------------------------------As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), antigamente chamadas de Doenças Venéreas (relativo a Vênus - deusa da formosura) são tão antigas quanto a humanidade e adquiridas durante o contato sexual, em qualquer variação, independente em ser hetero ou homossexual. Algumas podem também ser transmitidas por vias não sexuais, sendo raro isto acontecer.Antigamente as doenças consideradas como DSTs eram apenas a sífilis, gonorréia, cancro mole, linfogranuloma venéreo e granuloma inguinal, mas com o avanços da ciência foram sendo descobertas outros doenças de transmissibilidade sexual como veremos individualmente.Em 1928, Alexander Fleming descobriu a penicilina e com isso houve uma redução do numero de casos de sífilis, uma das mais temidas DSTs da época.Nos anos 60, com a penicilina nas farmácias e o advento da pílula anticoncepcional, surgiu a histórica “Revolução Sexual” que pregava o sexo de forma mais liberal, havendo assim novamente um aumento nos casos de DSTs , principalmente entre jovens. Esta “ liberalidade ” durou até a década de 80 quando surgiram os primeiros casos de AIDS.O primeiro diagnóstico de AIDS foi feito nos Estados Unidos em 1981.No Brasil o primeiro caso foi registrado em 1983. A epidemia por aqui desenvolveu-se inicialmente em relações homossexuais masculinos tendo logo agregado outro “grupo de risco” : o de usuários de drogas injetáveis.Acreditava-se até então que estes 2 grupos eram os únicos com potencial para se infectarem com o vírus da AIDS. Logo a seguir descobriu-se um terceiro grupo, os hemofílícos que haviam recebido sangue contaminado em transfusões. Passados mais alguns anos começaram a surgir casos de contaminação em relações heterossexuais, causando novamente um grande impacto no comportamento sexual da humanidade.-------------------------------------------------------------------------------------------GONORREIAÉ uma DST caracterizada secreção purulenta (amarelada) na uretra do homem e vagina na mulher. Inicia-se geralmente com coceira e ardência para urinar. É ainda hoje, uma das DSTs mais comuns por muitas vezes não apresentar sintomas importantes na mulher,sendo causada por uma bactéria : a Neisseria gonorrhoeae. TransmissãoÉ de transmissão muito fácil ao contato sexual, aparecendo os sintomas entre 2 a 10 dias após a relação com parceiro infectado. Complicações do tratamento tardio ou não tratamentoSe não diagnosticada a tratada precocemente, pode ocasionar:na mulher: abortamentos, parto prematuro, doença inflamatória pélvica, infeção uterina pós-partono homem : epididimite. prostatiteem ambos os sexos: infertilidade, infecção renal, meningite, miocardite septicemia , artrite agudano recém-nascido: baixo peso,conjuntivite gonocócica, otite média,etc.por relações anais: secreção anal além dos já citados para o homem .TratamentoOs parceiros devem ser comunicados e tratados com antibióticos ao mesmo tempo.PrevençãoPreservativo e boa higiene.-------------------------------------------------------------------------------------------SÍFILISSifilis é uma doença infecciosa de evolução crônica (lenta) tendo como agente causador o Treponema pallidum. As manifestações clínicas da sífilis dispõem-se em fases distintas podendo iniciar-se de 2 a 3 meses após a relação.Sífilis primáriaInicia-se com a formação de uma úlcera (cancro) geralmente única, com a base endurecida, lisa, brilhante, contendo um pouco de secreção. Esta ulcera ocorre no local em que houve o contato e penetração, podendo ocorrer no pênis, na vagina (interna ou externamente) , podendo ainda ser encontrada nos lábios , interior da boca, dedos ou qualquer parte do corpo que tenha entrado em contato com a ferida do parceiro contaminado.IMPORTANTE: esta úlcera tende a cicatrizar-se sozinha em 3 a 5 semanas levando a pessoa a crer que “sarou”. Desta forma ela deixa de procurar tratamento médico, evoluindo para a segunda fase da sífilis.Sífilis secundáriaCom a falta de tratamento a pessoa começa a apesentar mal estar e feridas na pele dos braços, tórax e abdomem que também tendem a desaparecer espontaneamente em poucos dias ou semanas, o que leva algumas pessoas a continuarem sem tratamento médico, evoluindo para a fase mais perigosa desta doença : a sífilis terciáriaSífilis terciáriaCom o passar dos anos sem tratamento lesões mais graves começam a surgir também em órgãos internos como coração, rins, artérias e cérebro resultando por fim a morte por falência dos órgãos.TransmissãoA transmissão se dá pelo contato sexual, em qualquer de suas formas.Complicações do tratamento tardio na mulher : em grande a mulher não apresenta sintomas e não vê a úlcera por estar dentro da vagina, exceto na região anal, no homem : incomodo pela presença da úlcera, no recem-nascido: lesões graves no cérebro, coração e rins, em homossexuais: as já citadas anteriormente, podendo a úlcera estar localizada na região do ânus em homosexuais masculinos.TratamentoO tratamento é realizado com o uso de antibióticos que conseguem realmente curar a vítima e evitar graves complicações quando utilizado no início da doença.PrevençãoDiminuir o número de parceiros, higiene antes e após o sexo.O uso do preservativo oferece alguma proteção.----------------------------------------------------------------------------------A doençaCANCRO MOLECancro Mole (cavalo) é causada pela bactéria Hemophilus Ducreyi afetando homens e mulheres. Caracteriza-se por feridas tipo úlcera, semelhante a sífilis, diferenciando-se desta por apresentar geralmente lesões múltiplas (pode ser única), por serem dolorosas, de borda irregular com contornos avermelhados e fundo irregular, cobertos por secreção amarelada, purulenta, com odor fétido e tendência a sangramento em leves traumatismos. Pode haver formação de íngua na região da virilha.Importante observar que não é raro infeção mista; cancro mole e sífilis simultaneamente.TransmissãoA transmissão é por via sexual em qualquer forma (vaginal, oral, anal), aparecendo as lesões entre 3 a 5 dias após a relação sexual.Complicações do tratamento tardio ou não tratamento:Não há complicações sérias em nenhum sexo , uma vez que pela dor e incomodo a vítima sempre procura ajuda médico em curto espaço de tempo. Mas no caso de demora o diâmetro da úlcera pode aumentar dificultando o tratamento e deixando uma "porta" aberta para outras infecções.TratamentoO tratamento é feito com antibióticos específicos.PrevençãoPreservativo e higienização antes e depois da relação sexual-------------------------------------------------------------------------------------------A doença A candidíase é provocada por um fungo, a "candida albicans" ( o mesmo que provoca o sapinho na boca de recém nascidos). Como sinais e sintomas apresenta coceira na região infectada, dor a relação sexual, secreções e corrimentos esbranquiçados semelhantes a nata de leite na mulher . O homem geralmente apresenta apenas coceira no pênis, podendo muitas vezes não ter nenhum sintoma.Transmissão Não se trata exclusivamente de uma DST pura, podendo surgir por outros motivos que levem a queda da resistência do organismo como a presença de diabetes, gravidez, obesidade, uso constante de roupas de tecido sintético e apertadas e com o uso de alguns medicamentos como antibióticos, corticóides, etc.Complicações do tratamento tardio ou não tratamento:Não há nenhuma complicação séria , exceto o incomodo dos sintomas.TratamentoO tratamento é feito com medicamentos por via oral e/ou cremes vaginais.PrevençãoPreservativo e higienização antes e depois da relação sexual, evitar o uso constante de roupas sintéticas justas, tratar corretamente doenças existentes incluindo o parceiro mesmo que não apresente sintomas.-------------------------------------------------------------------------------------------A doençaHERPESHerpes genital é causado por um vírus chamado de "virus herpes simplex", tipo 2.O primeiro sintoma é o aparecimento de minúsculas bolhas agrupadas (vesículas) que causam dor e ardência no local de inoculação (contato). Com o passar dos dias estas vesículas vão se rompendo e liberando pequena quantidade de líquido os quais formarão crostas ao secarem. Este líquido contem grande quantidade de vírus e é altamente infectante. Durante a fase de ruptura das vesículas pode haver febre e ínguas na região inguinal.TransmissãoA transmissão se dá por relação sexual em suas várias formas (vaginal, oral e anal), podendo aparecer sintomas iniciais entre 2 a 12 dias após a relação sexual nas áreas de contato.Complicações do tratamento tardio ou não tratamento:Na mulher: abortamentos, parto prematuro e infecções uterinas,Em ambos os sexos: O herpes recidivante genital é freqüente e tende a durar de 5 a 10 dias, retornando em "crises" quando há queda da resistência corporal do portador do vírus,No recém-nascido: ocorre contaminação da criança durante o parto quando a mãe apresenta as lesões na hora do parto, estando indicado parto por cesárea nestes casos. O herpes neonatal é grave e muitas vezes fatal. Dos sobreviventes, 50% têm seqüelas neurológicas ou nos olhos. TratamentoNão há tratamento que acabe com o herpes genital. O tratamento tem função de controle do número e intensidade das recidivas que certamente ocorrerão.PrevençãoO uso de preservativos previne a transmissão apenas nas áreas de pele recobertas pelos mesmos, podendo desta forma surgir a doença em áreas circunvizinhas desprotegidas que tiverem contato direto como bolsa escrotal, coxas, lábios, nádegas, etc.-------------------------------------------------------------------------------------------doençaCONDILOMA GENITALÉ uma DST popularmente conhecida como "crista de galo" causada por um vírus (HPV - Human Papilloma Virus) caracterizada pelo crescimento de uma lesão tipo verruga (couve-flor) na região de contato (pênis, vagina ou anus). A presença do vírus pode ser assintomática principalmente na mulher ou a lesão inicial pode ser pequena e passar despercebida a ambos os sexos.TransmissãoÉ feita por contato direto durante a relação sexual, podendo aparecer a lesão entre 2 semanas a 1 ano após o contato.Complicações do tratamento tardio ou não tratamento:em ambos os sexos :crescimento exagerado das verrugas, trazendo alterações estéticas da área genital, dificultando inclusive a higienizaçao, propiciando assim a possibilidade de infeções secundarias.na mulher: existe forte correlação entre a presença desta classe de vírus (HPV) com câncer de colo uterino. Daí a importância do exame ginecológico preventivo .no recém-nascido: contaminação durante o parto.TratamentoO tratamento é realizado com a cauterização local ou cirurgia para a retirada de verrugas mais extensas. É comum as lesões tornarem a aparecer após o tratamento, devendo-se ficar atento.PrevençãoO uso de preservativo é o único método que oferece alguma proteção.-------------------------------------------------------------------------------------------A doençaLINFOGRANULOMAausada pela bactéria Chlamydia trachomatis que causa inflamação de gânglios linfáticos (ínguas) da região da virilha. Inicialmente surge uma ou mais pequenas úlceras (2 ou 3mm) que cicatrizam sozinhas em cerca de 4 dias. Depois de 2 a 4 semanas da cicatrização surge o inchaço dos gânglios inguinais (virilha) que tornam-se grandes, dolorosos e com úlceras extravasando grande quantidade de líquido purulento. Nesta fase há geralmente sintomas gerais como febre, mal estar, etc.TransmissãoÉ feita por contato sexual, surgindo os primeiros sintomas após 30 a 60 dias da relação.Complicações do tratamento tardio ou não tratamento:na mulher: elefantíase (inchaço) vaginal, partos prematurosno homem: elefantíase peniano e escrotal (inchaçco intenso) .em ambos os sexos: em casos de relações anais ,evacuação sanguinolenta, diarréias, dor abdominalno recém-nascido: conjuntivite ou pneumunites neonataisTratamentoÉ feito com antibióticos específicos por via oral.PrevençãoO uso de preservativos pode ser eficiente.-------------------------------------------------------------------------------------------A doençaPEDICULOSE DO PUBISNão se trata de uma infecçao e sim de uma infestaçao por um inseto da familia do piolho, o Phtirus Pubis, que se aloja na regiao de implantaçao dos pelos pubianos, do baixo ventre, coxas e pelos anais.Popularmete conhecido como "chato" por causar coceira continuamente.TransmissãoA transmissão não é exclusivamente sexual, podendo ocorrer por roupas de cama contaminadas, roupas emprestadas sem lavar, etc.Complicações do tratamento tardio ou não tratamento:Não há complicaçoes pela falta de tratamento, porém é dificil não procurar ajuda, devido a intensidade da coceira.TratamentoO tratamento é local, exterminado o inseto e seus ovos, além de orientaçoes de higiene doméstica.PrevençãoO preservativo em nada ajuda.A escolha de um parceiro com bons hábitos de higiene, o que é fundamental na prevenção de todas as DSTs.-------------------------------------------------------------------------------------------A doençaHEPATITE ´´B``A hepatite B é uma doença do fígado que pode persistir por vários anos, e em 10 % dos casos pelo resto da vida. Ela é causada pelo HBV (vírus da hepatite B) que pode ser encontrado em fluídos do corpo de uma pessoa infectada (sangue, secreções vaginais, sêmen (esperma) e saliva.Esta hepatite muitas vezes não apresenta nenhum sintoma ou sinal aparente (50% dos casos) . Quando surgem, é em média de 60 a 90 dias após o contato e contaminação. Os primeiros sintomas são febre, mal-estar, desconforto, dores abdominais, mais tarde surgem icterícia (a pele e os olhos tornam-se amarelados), urina escura (cor de coca-cola)e fezes claras e prurido (coceira) no corpo.TransmissãoPode ser por relações sexuais; uso de drogas injetáveis compartilhadas com outros usuários; exposição a agulhas ou outros instrumentos contaminados (exemplos: tatuagens, perfuração da orelha, etc.); transfusão de sangue e seus derivados, sem pré investigação laboratorial para doenças transmissíveis que tornaram-se raras hoje em dia; procedimentos odontológicos e médicos (cirurgias e hemodiálises), se não observadas as normas segurança e esterilização. Existe também a possibilidade de transmissão de mãe para filho, no momento do nascimento e no leite da mãe contaminada.Complicações do tratamento tardio ou não tratamento:em ambos os sexos : Hepatite crônica ativa apresentando "surtos" podendo levar ao coma hepático e morte. Pode ainda lentamente evoluir para cirrose e mais tarde câncer no fígado.TratamentoNão existe tratamento específico para a hepatite B. Ele é feito sintomaticamente, isto é: medicamentos para combater os sintomas como náuseas, vômitos e dores relacionadas a hepatite e suas complicações.PrevençãoA prevenção se faz evitando os modos de transmissão .O uso de preservativo em relações sexuais é um deles. Esta é uma doença de notificação obrigatória à vigilância sanitária que irá acompanhar o tratamento, conscientizar e orientar a pessoa infectada para evitar a disseminação do vírus.Existe hoje uma vacina contra hepatite B , que vem sendo aplicada na população infantil , menores de 1 ano de idade e, nos locais com maior prevalência da infecção, isto é, Estados que compõem a Amazônia Ocidental, Espírito Santo, a na região ocidental de Santa Catarina e Paraná nos indivíduos menores de 15 anos de idade. Também estão sendo vacinados os grupos de risco.(fonte FUNASA)Aqueles que não se aplicam aos casos acima podem procurar uma clínica particular de vacinação e ter a vacina aplicada se não houverem contra-indicações.--------------------------------------------------------------------------------------(AIDS - Acquired Immune Deficiency Syndrome)HistóricoNão se sabe quantas pessoas contraíram o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) na década de 70 ou nos anos anteriores. Várias teorias foram desenvolvidas na década de 80, existindo porém muitas controvérsias sobre elas. Um vírus semelhante ao HIV humano foi encontrado em alguns primatas (macacos), tendo surgido a teoria de que ele poderia ter sido transmitido inicialmente pela ingestão da carne destes animais. Outra teoria refere-se a disseminação iniciada em vírus mutantes desenvolvidos em laboratórios experimentais, mas provavelmente nunca saberemos a origem real deste vírus.O primeiro diagnóstico de AIDS ocorreu nos Estados Unidos em 1981, mas foi pouco divulgado por nao haver conhecimento suficiente sobre a doença. Iniciou-se então uma tentativa de se detectar a orígem da doença e foi identificado estatisticamente que ela ocorria em certos grupos de pessoas que possuíam alguns comportamentos em comum: homossexuais masculinos e usuários de drogas injetáveis.Nesta década, o diagnóstico da presença do vírus era sinal de morte certa em breve. Mas hoje, graças ao desenvolvimento de algumas drogas, muitas pessoas portadoras do vírus têm conseguido conviver com ele sem desenvolver doenças, tendo uma vida saudável e produtiva. O diagnóstico e o tratamento precoce é que possibilita essa qualidade de vida.EstatísticasA falta de comunicação pode estar escondendo o verdadeiro diagnóstico estatístico das DSTs, principalmente da AIDS.No último trimestre de 2000, foram registradas 4075 notificações de AIDS, totalizando 203353 casos da doença desde 1980. Deste total, 74,4% são do sexo masculino e 25,6% do sexo feminino. Os municípios com maiores números de casos são: São Paulo ,Rio De Janeiro ,Porto Alegre , Curitiba ,Belo Horizonte ,Santos ,Ribeirão Preto ,Campinas ,Salvador , Brasília. TransmissãoO HIV hoje, transmite-se fundamentalmente pelo contato sexual com uma pessoa infectada, e ao compartilhar agulhas ou seringas (usuários de drogas injetáveis). No passado havia a contaminação nas transfusões de sangue e seus derivados , mas hoje este risco é remoto.A Diferença entre estar infectado pelo HIV e ter SIDA (AIDS) Devemos ressaltar que ser portador do vírus HIV não significa estar com AIDS (doente).Nós somos constantemente atacados por bactérias e vírus, porém temos um sistema de células e barreiras de defesa que impedem que estes agressores ganhem a briga. Estas células são chamadas de leucócitos (células brancas ou glóbulos brancos) que atuam eliminando todo organismo estranho que circule por nosso corpo.O vírus HIV no entanto reduz esta resistência do nosso organismo exatamente por se instalarem dentro dos glóbulos brancos tornando-os ineficientes e deixando-nos expostos a infecções por vírus e bactérias oportunistas , as que se aproveitam da queda de nosso sistema de defesa (imunológico) para infectar-nos. Por isso são chamadas de infecções oportunistas.Assim sendo estar "doente" com AIDS significa ser portador do vírus e ter infecções oportunistas como pneumonias, infecções intestinais, etc. que podem por fim levar a morte. O grande problema reside no fato de algumas pessoas possuírem o vírus no corpo e não saberem.Estes são os chamados portadores assintomáticos, que continuam mantendo relações sexuais com vários parceiros disseminando o vírus.PrevençãoNão existe nenhum sinal externo que nos permita saber se uma pessoa é portadora do vírus ou não.Desta forma a prevenção ainda é o melhor remédio, e para que haja prevenção e preciso ter informação.Veja aqui mais sobre prevenção e como utilizar a camisinha.TratamentoNão há atualmente um tratamento que elimine o vírus HIV. O que existe são remédios que associados (coquetel) e tomados diariamente reduzem muito a multiplicação do vírus em nosso organismo
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