quinta-feira, 17 de maio de 2007



Anticoncepcionais
Camisinha A camisinha, chamada também de camisa-de-vênus ou preservativo, é o método mais simples. É vendida em farmácias e supermercados e qualquer homem pode usá-la. É uma espécie de saquinho de borracha que deve ser colocado no pênis já ereto, antes da penetração na vagina. O esperma ejaculado fica dentro da camisinha, impedindo que os espermatozóides entre no corpo da mulher. Ao colocar a camisinha, é preciso deixar um espaço livre no fundo, para que o esperma se deposite ali. O preservativo deve ser retirado no fim da relação sexual, com o pênis ainda ereto. Como impede o contato direto entre o pênis e a mucosa da vagina, a camisinha serve também para prevenir a transmissão de doenças, como a sífilis, a gonorréia e a AIDS. Pílula É um comprimido feito com hormônios não naturais que impedem a ovulação. É um método quase 100% seguro de evitar a gravidez. A pílula deve ser tomada todos os dias, no mesmo horário. Cada cartela tem 21 comprimidos. O primeiro deve ser tomado no quinto dia a partir da vinda da menstruação. Adolescente não deve tomar pílula, pois seus hormônios podem interferir no desenvolvimento sexual, que ainda não está completo. Para algumas mulheres, a pílula pode trazer problemas de saúde. Por isso, esse anticoncepcional só pode ser receitado por médico, que avaliará a saúde da mulher antes de indicá-lo. É importante também que todas as mulher que tomam pílulas façam consultas médicas periódicas. No primeiro mês em que se toma pílula, é bom usar também outro método, como a camisinha. Isso porque às vezes ainda ocorre ovulação nesse primeiro mês. DIU DIU significa “dispositivo intra-uterino”. É uma peça de cobre ou plástico, que é colocada, pelo médico, dentro do útero. Ela impede que o espermatozóide chegue ao óvulo ou que o óvulo fecundado se implante no útero e se desenvolva. Só um médico pode colocar o DIU. As mulheres que usam esse método devem consultar o médico periodicamente, pois às vezes ele provoca sangramentos ou outros problemas de saúde. Diafragma É uma capinha de borracha que deve ser colocada na parte mais profunda da vagina, de modo a tampar a entrada do útero, impedindo a penetração dos espermatozóides. Deve ser colocado antes da relação e retirado 8 horas depois. A colocação do diafragma não é muito simples, é preciso um pouco de treino. Deve-se consultar um médico, que indicará o tamanho de diafragma adaptado para cada mulher e ensinará a usá-lo. O diafragma não prejudica a saúde e não é sentido nem pela mulher nem pelo homem durante a relação. Coito interrompido Consiste em retirar o pênis da vagina da mulher antes da ejaculação. Não é um método seguro. Às vezes, saem goras de esperma antes da ejaculação. Como uma gotinha tem milhões de espermatozóides, poderá ocorrer gravidez. Além disso, dificilmente os homens têm controle suficiente sobre seu próprio corpo para interromper a relação no momento exato. Também não é um método satisfatório, pois pode atrapalhar o prazer sexual do casal. Tabelinha É um método natural, pois não utiliza nenhum material ou remédio. Consiste em não ter relações sexuais no período fértil, ou seja, no período em que existe um óvulo maduro no organismo da mulher. Só dá certo se a mulher for bem regulada, quer dizer, se sua menstruação não atrasa. Para usar a tabela, a mulher deve anotar numa folhinha o início da menstruação: é o primeiro dia do ciclo. Numa mulher que menstrue de 28 em 28 dias, o 14º dia será o dia da ovulação. Se menstruar de 30 em 30 dias, será o 15º. Não se deve ter relações 4 dias antes e 4 dias depois da ovulação. Os dias mais seguros de ter relações sexuais sem engravidar são: 7 dias antes da menstruação; os dias da menstruação; 3 dias após a menstruação. É preciso muito cuidado: o método da tabelinha falha demais. Em mulheres com menstruação irregular, ele não funciona mesmo. E até quando o ciclo é bem certinho, pode ocorrer uma irregularidade passageira. Por isso, não é um método adequado para quem evitar de todo jeito uma gravidez.



vasectomia

A vasectomia é a ligadura dos canais deferentes no homem. Ela corta apenas o canal que leva os espermatozóides do testículo até as outras glândulas que produzem o esperma masculino. Continua a haver ejaculação normal, apenas, agora, sem espermatozóides.É uma pequena cirurgia feita com anestesia local em cima do escroto (saco). Não precisa de internação. É uma cirurgia de esterilização voluntária definitiva e, por isto, o homem tem de ter certeza absoluta que nunca mais poderá ter filhos.

Ligadura de trompas
A ligadura de trompas é realizada nas mulheres que nunca mais querem filhos. Pode ser feita de várias maneiras mas sempre exige internação e anestesia geral ou regional. É uma cirurgia de esterilização voluntária definitiva e, por isto, a mulher tem de ter certeza absoluta que nunca mais poderá ter filhos.

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